A carta de amor que eu nunca escrevi...
Meu Amor,
Perdi-me na eternidade. Fiquei algures na imensidão do Universo. Fiquei no despontar de um raio de sol, no brilho de uma estrela, no despertar de um sorriso, nas cores de um pôr do sol.
Acordar já não me custa, meu Amor, porque irei levantar-me e enfrentar um mundo que já não é cinzento nem frio. Irei levantar-me e deparar-me com o teu perfume em todo o lado, com a tua voz nos momentos mais espontâneos. Irei ver o teu sorriso no sorriso de todos. Irei abraçar-te em todos eles, amar-te em cada um.
E tudo isto porque não assim tão longe está alguém que sorri ao ouvir o meu nome. E eu sorrio-lhe de volta, mesmo que ele não consiga ver.
Fizeste-me sentir amada, Amor. Apenas pela maneira como olhas para mim, apenas pela maneira como me tocas. Penso que ainda não conhecia essa sensação.
Detesto palavras, Amor. Nunca as consigo dizer sem parecerem mentira. Mesmo a escrevê-las neste momento tenho a sensação que me parecem mentiras. Mas não o são, Amor. São as maiores verdades que a minha alma alguma vez poderia libertar.
Já não me lembrava desta sensação quente e liberta no meu peito. Já não me lembrava do sorriso enorme que a minha boca podia fazer, do sentimento agridoce da estabilidade.
Nem sei como escrever isto, Amor. Já escrevi imensos e penosos textos sobre amores não correspondidos ou impossíveis. Mas nunca escrevi reais cartas de amor. Nem o sei fazer porque nunca me deram esse direito. Talvez já tenha passado o tempo em que tinha direito a escrever cartas de amor. Talvez os anos do amor ridículo e avassalador já não voltem. Portanto fica este ínfimo e ridículo rascunho, Amor.
Nele espero que entendas o quanto te agradeço pela felicidade que me trazes, por me apoiares em todas as estúpidas decisões que já tomei, por me entreteres e sobretudo, por me amares.
Tudo o resto (e acredita que é muito mais) vai ficar por dizer, Amor, pois as palavras escasseiam neste momento e mesmo que tal não acontecesse eu não as saberia escrever sem parecerem mentira.
Perdi-me na eternidade. Fiquei algures na imensidão do Universo. Fiquei no despontar de um raio de sol, no brilho de uma estrela, no despertar de um sorriso, nas cores de um pôr do sol.
Acordar já não me custa, meu Amor, porque irei levantar-me e enfrentar um mundo que já não é cinzento nem frio. Irei levantar-me e deparar-me com o teu perfume em todo o lado, com a tua voz nos momentos mais espontâneos. Irei ver o teu sorriso no sorriso de todos. Irei abraçar-te em todos eles, amar-te em cada um.
E tudo isto porque não assim tão longe está alguém que sorri ao ouvir o meu nome. E eu sorrio-lhe de volta, mesmo que ele não consiga ver.
Fizeste-me sentir amada, Amor. Apenas pela maneira como olhas para mim, apenas pela maneira como me tocas. Penso que ainda não conhecia essa sensação.
Detesto palavras, Amor. Nunca as consigo dizer sem parecerem mentira. Mesmo a escrevê-las neste momento tenho a sensação que me parecem mentiras. Mas não o são, Amor. São as maiores verdades que a minha alma alguma vez poderia libertar.
Já não me lembrava desta sensação quente e liberta no meu peito. Já não me lembrava do sorriso enorme que a minha boca podia fazer, do sentimento agridoce da estabilidade.
Nem sei como escrever isto, Amor. Já escrevi imensos e penosos textos sobre amores não correspondidos ou impossíveis. Mas nunca escrevi reais cartas de amor. Nem o sei fazer porque nunca me deram esse direito. Talvez já tenha passado o tempo em que tinha direito a escrever cartas de amor. Talvez os anos do amor ridículo e avassalador já não voltem. Portanto fica este ínfimo e ridículo rascunho, Amor.
Nele espero que entendas o quanto te agradeço pela felicidade que me trazes, por me apoiares em todas as estúpidas decisões que já tomei, por me entreteres e sobretudo, por me amares.
Tudo o resto (e acredita que é muito mais) vai ficar por dizer, Amor, pois as palavras escasseiam neste momento e mesmo que tal não acontecesse eu não as saberia escrever sem parecerem mentira.
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