Pensamentos Proibidos
O meu estômago revolve-se outra vez quando na minha mente sorri outra imagem, outra sensação, outra memória. Fico chocada com o meu desplante, com a minha descontração, como se de nada se tratasse.
Porque para mim, de nada se trata. Não é que não queira partilhar-me com outra pessoa, não é que não queira sorrir e olhar e tocar e todos esses hábitos. Mas não consigo, não outra vez. Não é porque tenha sido uma experiência traumática, é porque a prisão que tudo isso é tira-me toda a luz interior. Quero as minhas aventuras outra vez. Simples, fáceis, rápidas, e no entanto cheias de romance e felicidade mesmo que seja por pouco tempo.
Quero uma história de amor sem amor outra vez. Não quero ter a vida organizada, ter a sensação de que tudo está onde pertence. Quero confusão, não drama. Quero um escape rápido e eficaz.
Resumindo, quero simplicidade. Porque não quero, não consigo, apaixonar-me outra vez. Pelo menos nos próximos tempos, portanto prefiro divertir-me com pequenas e simples histórias de romances secretos, de sorrisos escondidos, de palavras indiretas. Suponho que tenho saudades de tudo isso. Não quero mais nada, não quero dar as mãos ou balbuciar palavras que me fazem ficar enjoada, não quero sentir o meu coração a sair do peito de felicidade e tal como disse não quero a sensação de tudo estar no seu lugar. Isso não é divertido ou entusiasmante, é banal e encarcerador. E eu fui feita para voos maiores do que a vulgaridade que é o amor. Creio, portanto, que mereço uns tempos sem ele. Uns tempos para me preparar para aquilo que quero. Uns tempos para me preparar para ser aprisionada outra vez, nessa prisão tão doce que enjoa. E nesses tempos eu tenciono ser feliz da maneira que encontrar, por muito errada que essa minha filosofia de vida seja para as outras pessoas.
Eu sei o que quero. Cada um dos meus romances clandestinos mostrou-me um pedaço do que eu quero. É só juntar. Eu sei precisamente o que quero. O problema é, o que quero é demasiado, é impossível de encontrar. Lá terei que me conformar com partes.
Quero uma história de amor sem amor outra vez. Não quero ter a vida organizada, ter a sensação de que tudo está onde pertence. Quero confusão, não drama. Quero um escape rápido e eficaz.
Resumindo, quero simplicidade. Porque não quero, não consigo, apaixonar-me outra vez. Pelo menos nos próximos tempos, portanto prefiro divertir-me com pequenas e simples histórias de romances secretos, de sorrisos escondidos, de palavras indiretas. Suponho que tenho saudades de tudo isso. Não quero mais nada, não quero dar as mãos ou balbuciar palavras que me fazem ficar enjoada, não quero sentir o meu coração a sair do peito de felicidade e tal como disse não quero a sensação de tudo estar no seu lugar. Isso não é divertido ou entusiasmante, é banal e encarcerador. E eu fui feita para voos maiores do que a vulgaridade que é o amor. Creio, portanto, que mereço uns tempos sem ele. Uns tempos para me preparar para aquilo que quero. Uns tempos para me preparar para ser aprisionada outra vez, nessa prisão tão doce que enjoa. E nesses tempos eu tenciono ser feliz da maneira que encontrar, por muito errada que essa minha filosofia de vida seja para as outras pessoas.
Eu sei o que quero. Cada um dos meus romances clandestinos mostrou-me um pedaço do que eu quero. É só juntar. Eu sei precisamente o que quero. O problema é, o que quero é demasiado, é impossível de encontrar. Lá terei que me conformar com partes.
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