Lamento
Lamento. Lamento pelo que sou. Lamento por ser uma desilusão. Lamento por ser apenas mais uma faca no teu peito. Lamento não te conseguir ajudar. Lamento não te fazer feliz como queria que me fizesses a mim.
Lamento, Amor. Talvez nunca consiga voltar a ser a jovem irrequieta por quem te apaixonaste. Talvez os meus olhos não voltem a brilhar com tanta vontade, talvez não te volte a querer com tanto fervor, talvez já não seja e não volte a sê-la. A ser aquela rapariga que tanto eu como tu amávamos.
Lamento, meu Amor. Lamento não servir para nada, lamento pela minha personalidade, por vezes desprezível, lamento por não me saber expressar, lamento por não ser feliz. Acredita que todo o meu ser te quer na minha vida. Para mim, por mim, comigo. Lamento por não ser ela. Por não ser tão bonita, tão compatível contigo. Lamento por não as ser a todas.
Lamento por não te entender, por não te querer entender. Por não te compreender.
És um segredo para mim, Amor. Este segredo que eu ainda não desvendei completamente, que me fascina, que me entusiasma. Ainda no outro dia o pensei, Amor: não amo todos os aspetos da tua pessoa, mas eles prendem-me todos. Prendem-me a atenção, o corpo. Tu prendes-me, Amor.
Lamento por não saber amar-te direito. Nunca o soube fazer, mas agora é injusto visto que és tu que sofres as consequências. Lamento não te querer na minha vida para sempre, lamento querer sofrer por ti.
Lamento já não ser diferente. Já não ser um desafio, já não ser um enigma. Lamento que na minha mente te perca todos os dias, apenas para horas depois te voltar a ter.
Lamento já não ser eu, Amor. Lamento não saber, não poder, fazer-te promessas. Lamento, ao mesmo tempo, por não ser igual. Por não saber tratar-te como mereces. Por não saber retribuir o sentimento todo.
Lamento, apenas lamento, visto que te devo tanto.
Lamento, Amor. Talvez nunca consiga voltar a ser a jovem irrequieta por quem te apaixonaste. Talvez os meus olhos não voltem a brilhar com tanta vontade, talvez não te volte a querer com tanto fervor, talvez já não seja e não volte a sê-la. A ser aquela rapariga que tanto eu como tu amávamos.
Lamento, meu Amor. Lamento não servir para nada, lamento pela minha personalidade, por vezes desprezível, lamento por não me saber expressar, lamento por não ser feliz. Acredita que todo o meu ser te quer na minha vida. Para mim, por mim, comigo. Lamento por não ser ela. Por não ser tão bonita, tão compatível contigo. Lamento por não as ser a todas.
Lamento por não te entender, por não te querer entender. Por não te compreender.
És um segredo para mim, Amor. Este segredo que eu ainda não desvendei completamente, que me fascina, que me entusiasma. Ainda no outro dia o pensei, Amor: não amo todos os aspetos da tua pessoa, mas eles prendem-me todos. Prendem-me a atenção, o corpo. Tu prendes-me, Amor.
Lamento por não saber amar-te direito. Nunca o soube fazer, mas agora é injusto visto que és tu que sofres as consequências. Lamento não te querer na minha vida para sempre, lamento querer sofrer por ti.
Lamento já não ser diferente. Já não ser um desafio, já não ser um enigma. Lamento que na minha mente te perca todos os dias, apenas para horas depois te voltar a ter.
Lamento já não ser eu, Amor. Lamento não saber, não poder, fazer-te promessas. Lamento, ao mesmo tempo, por não ser igual. Por não saber tratar-te como mereces. Por não saber retribuir o sentimento todo.
Lamento, apenas lamento, visto que te devo tanto.
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