Ganhar ou Perder
Nunca pensei em mim mesma como um porto seguro, como algo digno de confiança, a que se retorna sempre que se sente perdido. Nunca pensei em mim como um qualquer tipo de brinquedo que nos anima quando não se sabe o que se fazer, quando não temos quem mais nos anime.
Nunca pensei em mim como certa. Previsível. Fácil de manipular. Mas o tempo prova que estou errada. Que talvez deva pensar em mim assim.
Talvez deva efetivamente aumentar a distância entre mim e aquilo que me ridiculariza: a minha enorme e despeitada capacidade de perdoar o que não deve ser tão facilmente perdoado.
Concentrar-me naquilo que tenho de me concentrar, tanto intelectualmente como fisicamente. Esquecer que há outras pessoas no mundo. Essas pessoas não importam quando eu estou traçar o meu futuro. As pessoas que me rodeiam já não me rodearão dentro de um ano. Portanto, o quê que elas importam? Nada.
O quê que ele importa? Nada. O quê que ele importa? Nada. O quê que ele importa? Nada.
...
Não sou um porto seguro. Não podes voltar sempre que te apetece. Sempre que estás aborrecido. Ou sempre que te lembras do quão maravilhosa sou. Não podes voltar de quando em quando e esperar que eu esteja para sempre sentada à espera.Não te atrevas a dar-me sermões. Não te atrevas a tratar-me como se fôssemos amigos.Não voltes. Não te atrevas a voltar.
Não sou um brinquedo. Não podes fingir que tens direito a ter-me. Não podes dizer que te pertenci. Não podes fingir, por um curto período de tempo, que me mereces. Não me mereceste. Não mereceste ninguém. Mas assim que te foste, perdeste o direito de sequer olhar para mim. Baixa os olhos sempre que me vês. Não olhes para mim. Não te atrevas a voltar a olhar para mim.
Não sou propriedade tua. Não te atrevas a tratar-me como se fosse. Como se eu fosse ficar. Não tenciono ficar. Não te atrevas a pedir-me para o fazer.
...
Estou farta de irrelevâncias, de olhares indiscretos, da rotina. É tudo tão entediante, tão repetitivo. Preciso de um desafio. Mas o desafio ocupa-me tempo que eu não quero gastar.Tenho que me concentrar em seriedades. Os desafios que esperem.
...
Eu não ganhei. Perdi, miseravelmente. Perdi, perdi e perdi. O ciclo sem fim. Vou continuar a perder. E que se lixe. Ninguém quer saber. Eu não quero saber.
Nunca pensei em mim como certa. Previsível. Fácil de manipular. Mas o tempo prova que estou errada. Que talvez deva pensar em mim assim.
Talvez deva efetivamente aumentar a distância entre mim e aquilo que me ridiculariza: a minha enorme e despeitada capacidade de perdoar o que não deve ser tão facilmente perdoado.
Concentrar-me naquilo que tenho de me concentrar, tanto intelectualmente como fisicamente. Esquecer que há outras pessoas no mundo. Essas pessoas não importam quando eu estou traçar o meu futuro. As pessoas que me rodeiam já não me rodearão dentro de um ano. Portanto, o quê que elas importam? Nada.
O quê que ele importa? Nada. O quê que ele importa? Nada. O quê que ele importa? Nada.
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Não sou um porto seguro. Não podes voltar sempre que te apetece. Sempre que estás aborrecido. Ou sempre que te lembras do quão maravilhosa sou. Não podes voltar de quando em quando e esperar que eu esteja para sempre sentada à espera.Não te atrevas a dar-me sermões. Não te atrevas a tratar-me como se fôssemos amigos.Não voltes. Não te atrevas a voltar.
Não sou um brinquedo. Não podes fingir que tens direito a ter-me. Não podes dizer que te pertenci. Não podes fingir, por um curto período de tempo, que me mereces. Não me mereceste. Não mereceste ninguém. Mas assim que te foste, perdeste o direito de sequer olhar para mim. Baixa os olhos sempre que me vês. Não olhes para mim. Não te atrevas a voltar a olhar para mim.
Não sou propriedade tua. Não te atrevas a tratar-me como se fosse. Como se eu fosse ficar. Não tenciono ficar. Não te atrevas a pedir-me para o fazer.
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Estou farta de irrelevâncias, de olhares indiscretos, da rotina. É tudo tão entediante, tão repetitivo. Preciso de um desafio. Mas o desafio ocupa-me tempo que eu não quero gastar.Tenho que me concentrar em seriedades. Os desafios que esperem.
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Eu não ganhei. Perdi, miseravelmente. Perdi, perdi e perdi. O ciclo sem fim. Vou continuar a perder. E que se lixe. Ninguém quer saber. Eu não quero saber.
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