Ganhar ou Perder
Nunca pensei em mim mesma como um porto seguro, como algo digno de confiança, a que se retorna sempre que se sente perdido. Nunca pensei em mim como um qualquer tipo de brinquedo que nos anima quando não se sabe o que se fazer, quando não temos quem mais nos anime. Nunca pensei em mim como certa. Previsível. Fácil de manipular. Mas o tempo prova que estou errada. Que talvez deva pensar em mim assim. Talvez deva efetivamente aumentar a distância entre mim e aquilo que me ridiculariza: a minha enorme e despeitada capacidade de perdoar o que não deve ser tão facilmente perdoado. Concentrar-me naquilo que tenho de me concentrar, tanto intelectualmente como fisicamente. Esquecer que há outras pessoas no mundo. Essas pessoas não importam quando eu estou traçar o meu futuro. As pessoas que me rodeiam já não me rodearão dentro de um ano. Portanto, o quê que elas importam? Nada. O quê que ele importa? Nada. O quê que ele importa? Nada. O quê que ele importa? Nada. ... Não sou um porto seg...